Não consigo entender a idéia de um livre-arbítrio que misteriosamente surge e faz as coisas sem uma faísca ou um gatilho anterior. Como ele funciona? Se é mesmo aleatório, como ele pode fazer escolhas que no contexto são sensatas? E como podemos responsabilizá-los por suas opções se elas aconteceram por acaso? Mas, se suas opções realmente correspondem ao contexto, incluindo nossas contingências morais de crédito e culpa, em que sentido ele é realmente livre?
Steven Pinker (Do que é Feito o Pensamento; pág: 183)
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