Da mesma maneira como o sal age temperando a comida e ninguém vê o sal, assim também é a atuação do discípulo, age de maneira discreta sem precisar aparecer. Somos levados a concluir que a vida do discípulo só faz sentido se, primeiramente, estiver presente na sociedade: "vós sois o sal da terra". Além disso, se faz necessário que essa presença seja relevante: - "Ora, se o sal vier a ser insípido...". Da mesma forma como o sal, que para nada mais presta se perder as suas propriedades, o discípulo perde a relevância do testemunho se fizer descaso da sua essência básica de vida, sua natureza, seus valores e princípios. O discípulo é sal da terra quando sua presença agregar valor ao ambiente, quando exercer a vocação de ser gente, quando agir como filho de Deus. Sal que deixa de ser sal é descartável, assim como o discípulo que esquece ou faz descaso da vocação de ser filho de Deus.
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