15 de março de 2016

O HORROR DE VIVER UMA VIDA INOBSERVADA

Jamais encontrara um paciente que não gostasse secretamente de um exame microscópio de sua vida. Quanto maior o poder de ampliação, mais o paciente gostava. A alegria de ser observado era tão arraigada que, na crença de Breuer, a verdadeira dor da velhice, do luto, de sobreviver aos amigos estava na ausência de escrutínio: o horror de viver uma vida inobservada.

Irvin D. Yalom (Quando Nietzsche Chorou; pág: 75)

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