Dar a outra face é um símbolo de maturidade e força interior. Não se refere à face física, mas à psíquica. Dar a outra face é procurar fazer o bem para quem nos decepciona, é ter elegância para elogiar quem nos difama, altruísmo para ser gentil com quem nos aborrece. É sair silenciosamente e sem estardalhaço da linha de fogo dos que nos agridem. Dar a outra face previne homicídios, traumas, cicatrizes impagáveis. Os fracos se vingam, os fortes se protegem.
Augusto Cury (O Vendedor de Sonhos - o chamado; pág: 228)
Jesus não estimulou seus discípulos a irem tomar cafezinho com pessoas perversas. Ele apenas orienta que não se faça resistência a tais indivíduos. Também não manda seus discípulos oferecerem a face para ser batida em qualquer situação. Mas há situações em que, por causa do perfil do inimigo, não se consegue reconciliação nem negociação. E aí, nestes casos, a melhor atitude é não revidar, não resistir ao perverso.
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