Tínhamos uma ideia básica da história, então, repetíamos o mesmo incidente todos os dias. Nós filmávamos por três ou quatro dias, depois parávamos por duas semanas e reescrevíamos, aperfeiçoávamos, ensaiávamos e refinávamos. Charlie tinha uma paciência de Jó. Nada era trabalho demais. Um perfeccionista de verdade. Trabalhando nessa base, levaríamos cerca de um ano para rodar o filme, porque Charlie tinha outra teoria, na qual ele realmente acreditava. Ele dizia: "eu filmo uma sequência e, se não ficar completamente satisfeito com ela, filmo de novo no dia seguinte. Isso só me atrasa um dia na programação." Bem, ele não se importava em atrasar um dia todos os dias. Esse era o modo como trabalhávamos e foi assim que ele fez bons filmes, porque podia pagar por isso e era um grande perfeccionista.
David Robinson (CHAPLIN - Uma biografia definitiva; pág: 316)
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