Chaplin - cujo arquivo do FBI tem mais de 1900 páginas - exerce uma fascinação patente sobre Hoover [J. Edar Hoover]. Na raiz disso, sem dúvida, estava o fato de que os filmes de Chaplin eram sobre os mendigos, os desempregados e os pobres - os marginalizados da sociedade. Para Hoover, isso queria dizer perigo, em uma época na qual a América capitalista era assombrada pelo espectro latente da agitação trabalhista, resultado da redução de salários, aumento de preços e do desemprego crescente.
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