O crítico não tem importância alguma: tudo o que faz é apontar um dedo acusador no momento em que o forte sofre uma queda ou na hora em que aquele que está fazendo algo comete um erro. O verdadeiro crédito vai para aquele que está na arena, com o rosto sujo de poeira, suor e sangue, lutando com coragem. O verdadeiro crédito vai para aquele que erra, que falha, mas que aos poucos vai acertando, porque não existe esforço sem erro. Ele conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e está gastando sua energia em algo que vale a pena. Este é o verdadeiro homem, que na melhor das hipóteses irá conhecer a vitória e a conquista, e que na pior das hipóteses irá cair. Mas mesmo em sua queda ele é grande, porque viveu com coragem e esteve acima daquelas almas mesquinhas que jamais conheceram vitórias ou derrotas.
Paulo Coelho (O Diário de um Mago; págs: 226 e 227)
Não há vitória sem riscos. Vencer significa submeter-se a riscos, preparar-se previamente para vencê-los e só então alcançar novos patamares. A definição de risco é a de incerteza, e não há como se chegar a um novo lugar acreditando só em certezas. Vencedores experimentaram riscos - todos eles.
Eduardo Moreira (Encantadores de Vidas; pág: 190)
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