2 de junho de 2021

PERMITIR, NÃO PROIBIR

Uma pesquisa publicada pela Cisco Systems, em 2010, feita entre empresas de médio e grande porte em dez países, descreve a situação claramente sobre o que de fato acontece com organizações que impõem restrições de acesso no local de trabalho, onde os colaboradores fazem as coisas por conta própria: Metade admite que acessa programas proibidos uma vez por semana e mais de 25% admite mudar as configurações dos seus equipamentos para obter acesso e "poder fazer seu trabalho". Um pouco mais da metade (52%) das organizações proíbe o uso de aplicativos de mídias sociais, ou similares, no trabalho. Metade (50%) dos usuários finais admite ignorar as regras da empresa que proíbem o uso das mídias sociais pelo menos uma vez por semana, e 27% admitem mudar as configurações nos equipamentos da empresa para acessar plataformas proibidas. (...) Envolva os colaboradores na criação de diretrizes (...) para que fique bem claro a todos o que é permitido e o que não é. Não é difícil gerenciar as mídias sociais. O grande desafio para os tomadores de decisão nas organizações é lutar contra o medo do desconhecido, o medo de abrir mão do controle sobre a informação, e de esclarecer sobre as expectativas de cada um. As empresas que usam mídias sociais em prol dos negócios, e que desenvolveram um programa de treinamento eficiente e publicaram as diretrizes - que podem ser chamadas de regras, política da empresa, dicas ou o que for mais conveniente - têm colaboradores que defendem seus serviços e produtos, e que se tornam verdadeiros embaixadores da marca. As pessoas vão querer trabalhar nessa empresa porque há uma demonstração de confiança mútua. Tome decisões com base em informações. Não é simples?

Christer Holloman (MBA das Mídias Sociais; págs: 27 e 28)

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