31 de janeiro de 2021

A ÚLTIMA FRONTEIRA DA CIÊNCIA

Todas as perguntas algum dia foram espirituais. Desde o princípio dos tempos, a espiritualidade e a religião preencheram as lacunas que a ciência não compreendia. O nascer e o pôr do Sol eram outrora atribuídos a Helios e sua carruagem de fogo. Terremotos e maremotos deviam-se à ira de Poseidon. A ciência provou que esses deuses eram falsos ídolos. Logo será provado que todos os deuses são falsos ídolos. A ciência acabou fornecendo respostas para quase todas as perguntas que o homem pode fazer. Restam apenas algumas poucas, que são as esotéricas. De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Qual o sentido da vida e do universo?

Dan Brown (Anjos e Demônios; pág: 31)


O que estava em questão era se a psique humana seria ou não meramente um computador biológico, um aparelho químico. Se pensar, produzir idéias, sentir medo, amar, odiar, sonhar, ousar, recuar eram ou não apenas frutos do metabolismo cerebral. Se o ser humano possuía ou não um espírito, um mundo psicológico que ultrapassava os limites da lógica e das reações bioquímicas. Estava em jogo o eterno debate sobre quem somos e o que somos. Estava em pauta a última fronteira da ciência.

Augusto Cury (O Futuro da Humanidade; pág: 173)


Levamos uma alma que não conhecemos e somos levados por ela. Quando o enigma se ergue sobre duas patas sem ter sido solucionado, é que chegou a nossa vez. Quando as imagens sonhadas beliscam o próprio braço sem acordar, somos nós. Porque somos o enigma que ninguém sabe resolver. Somos o conto encerrado em sua própria imagem. Somos os que andamos sem parar e nunca chegamos à claridade.

Jostein Gaarder (Maya; pág: 64)

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