Eventualmente todos perdem, ficam velhos ou mudam. E os pequenos triunfos são importantes - uma grande jogada, um momento de verdadeira competitividade esportiva - mesmo que não se ganhe o jogo. Por estranho que pareça, conseguir aceitar a mudança, ou a derrota, com equanimidade oferece a liberdade necessária para se entrar na quadra o oferecer o nosso melhor naquela partida. O budismo nos ensina que só quando aceitamos a morte é que descobrimos a vida. Da mesma maneira, só reconhecendo a possibilidade da derrota é que podemos experimentar completamente a alegria da competição. Nossa cultura nos fez acreditar que aceitar a derrota é a mesma coisa que se dispor a perder. Mas não é possível vencer o tempo todo; a obsessão com a vitória coloca uma pressão desnecessária, restringe o corpo e o espírito e, em última análise, rouba nossa liberdade de fazer o melhor.
Quando aprendi a mudar o meu foco - dois passos para a frente, um para trás - tirando-o do perder e ganhar, e colocando-o no meu amor pelo jogo, a dor da derrota começou a diminuir.
Phil Jackson e Hugh Delehanty (Cestas Sagradas; págs: 188 e 189)
Quando aprendi a mudar o meu foco - dois passos para a frente, um para trás - tirando-o do perder e ganhar, e colocando-o no meu amor pelo jogo, a dor da derrota começou a diminuir.
Phil Jackson e Hugh Delehanty (Cestas Sagradas; págs: 188 e 189)
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