Há seis mil anos, havia uma classe profissional de pessoas que tinha um relacionamento com a informação melhor do que o de todos os outros indivíduos. O escriba profissional, armado da habilidade de ler e escrever, tinha melhor capacidade de entender o mundo do que qualquer outra pessoa. Escribas se tornaram mais que meros estenógrafos para as cortes do poder; eles exploraram as ciências e tornaram-se matemáticos, cientistas, arquitetos e físicos. Por milênios, o escriba não representava apenas uma classe profissional, mas também a espinha dorsal da civilização. (...) Hoje, programadores são os novos escribas. Sejam os desenvolvedores no Google, determinando quais resultados de busca são corretos para determinada consulta; os desenvolvedores na Microsoft, criando o navegador que a maioria de nós utiliza; os desenvolvedores na Apple, criando os mais novos telefones para que possamos ter todo o material da imprensa em nosso bolso; ou os desenvolvedores do Facebook, descobrindo quais de nossos amigos são mais relevantes para nós - essas são as pessoas que criam as lentes através das quais o restante de nós enxerga nossa informação.
Clay A. Johnson (A Dieta Da Informação; págs: 179 e 180)
Clay A. Johnson (A Dieta Da Informação; págs: 179 e 180)
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