Quem programa o cérebro são os órgãos dos sentidos. Nada o atinge sem antes passar pela audição, pela visão, pelo olfato, pelo paladar ou pelo tato. (...) Os órgãos dos sentidos também estão submetidos às emoções, que controlam todas as informações obtidas. (...) Podemos (...) induzir o cérebro a sentir o que quisermos, bastando mentalizar fortemente o que desejamos que aconteça. (...) Um sem-número de vezes isso nos acontece durante o dia no nível inconsciente. É preciso estar mais alerta para fazer o cérebro trabalhar a nosso favor - sabendo que raramente nosso estado mental reflete a chamada realidade, mas, sim, a realidade que criamos a partir das nossas emoções. Por isso nós somos nosso único inimigo! (...) Costumo dizer que nosso cérebro é burro porque age e reage conforme nossas emoções. Quando percebe que estamos felizes, lança na corrente circulatória hormônios de excelente qualidade. Se estamos tristes, lança hormônios de péssima qualidade, provocando mal-estar físico. Então não se deve alimentar raiva nunca. Nem guardar rancor. Por isso deve-se ter muito cuidado com a alimentação mental e com a força negativa dos nossos próprios pensamentos. Se a pessoa não acredita em sua capacidade de se modificar, não conseguirá se ver superando os próprios medos para alcançar seus objetivos. Com isso reforça em sua mente a incapacidade de vencer a si própria. (...) Você só chega até onde acha que pode chegar. (...) Mentalizando a capacidade de realização do que se deseja alcançar. (...) Não podemos esquecer que somos o que pensamos. Se você se pensa vitorioso, você se faz vitorioso. (...) Lembre-se sempre de que a verdade não existe. Nós é que fazemos a nossa verdade. (...) O que importa é o que você pensa a respeito de si próprio, não o que realmente você é. (...) Também é importante saber escolher nossas amizades, aproximar-nos de pessoas positivas, com uma energia boa. Evitar as pessoas negativistas sempre com uma visão horrível da vida, que nos passam insegurança em tudo. (...) O que importa é que você é o responsável por sua saúde, pela sua vida. (...) O cérebro não tem acesso direto ao mundo “real”. Está isolado do mundo, fechado e protegido na caixa craniana. Sabe somente aquilo que sentimos ou pensamos que sentimos.
Nuno Cobra (A Semente da Vitória; págs: 37, 38, 39, 40, 41 e 42)
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