Mike Tyson
"Ensinei-lhe movimentos como os do caratê, de modo que o corpo faria ajustes durante uma luta, mesmo que seu adversário não exigisse isso. Desde o começo, ele tem uma tremenda velocidade, coordenação e senso intuitivo de tempo, o que geralmente vem só depois de dez anos de lutas, porque nos velhos tempos era costume lutar boxe todos os dias."
"Não começo a ensinar até eu descobrir se eles são receptivos. Converso bastante para descobrir que tipo de pessoa é. Assim, no caso do Mike, nós conversamos, e tento descobrir quantas camadas dele tenho de descascar em termos de experiência, prejudicial ou não, até chegar ao homem em si e depois expô-lo para que não só eu o veja, mas para que ele também possa ver. A partir desse ponto, o progresso é mais rápido."
"Quando se desfez das camadas de Mike Tyson, o que encontrou?", perguntou Alex.
Cus hesitou. "Encontrei o que pensei que iria encontrar: basicamente uma pessoa de bom caráter, capaz de fazer o necessário para ser uma grande lutador ou campeão do mundo. Quando reconheci isso, meu trabalho seguinte era fazê-lo ciente dessas qualidades, porque, a menos que ele as conhecesse tão bem quanto eu, isso não iria ajudá-lo muito. A capacidade de aplicar a disciplina, de fazer o que precisa ser feito não importa como se sinta por dentro, em minha opinião, é a definição de um verdadeiro profissional."
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