27 de fevereiro de 2018

BITCOIN [2/2]


Vamos ler algumas manchetes. 1º) Ouve todo o desastre da Mt. Gox, aquilo resultou em 350 milhões de dólares em Bitcoins sendo roubados de contas individuais mantidas pela Mt. Gox, o dinheiro estava sendo guardado em carteiras online da Mt. Gox aparentemente inseguras. Hoje, cerca de 50% desse dinheiro foi recuperado. Depois, ouve toda a situação da Silk Road. Silk Road era um bazar clandestino online usado geralmente para comprar e vender drogas ilegais e foi cessado pelo Governo Federal, no processo, o governo confiscou 144 mil Bitcoins, valendo no momento pouco mais de 100 milhões de dólares. Em 2015 hackers de toda a internet começaram a fazer ataques chamados Ransomware usando um software como o Cryptolocker que trava o computador ou celular do usuário e exige um pagamento pela senha a fim de abri-los e em quase todos os casos o pagamento necessário, Bitcoins. Olhando superficialmente alguém pode concluir que o uso principal do Bitcoin é para atividades ilegais e depois do roubo da Mt. Gox, ninguém em sã consciência usaria o Bitcoin.

A realidade é que o Bitcoin está muito bem atualmente. Há cerca de 250 mil transações usando o Bitcoin em todos os dias e apenas uma pequena fração são usadas para atividades ilegais. Nos últimos anos, o Bitcoin está encarando um grupo de concorrentes no âmbito das moedas virtuais, aqui estão as 5 principais: Litecoin, Darkcoin, Peercoin, Dogecoin e Primecoin. Na verdade, foram lançadas mais de 120 moedas virtuais no mercado, ainda assim, o Bitcoin está com capitalização total de mercado, isto é, o número total de unidades em circulação vezes o seu valor em dólares americanos ultrapassa todos eles juntos e atualmente está em torno de 5 bilhões de dólares. Ao longo dos anos o foco tem sido solidificar a camada central do Bitcoin. Novos aplicativos estão começando a ficar online para tornar o Bitcoin um pouco mais acessível para o usuário comum mas ainda não existe nenhum aplicativo matador, o primeiro aplicativo matador será de remessa, remessa é a transferência de dinheiro de um trabalhador distante para um indivíduo em seu próprio país de origem. Atualmente, isso é um mercado de 500 bilhões de dólares e o Bitcoin poderia surgir como protagonista disso, na verdade, ele já começou a ser. O segundo aplicativo matador estaria no outro extremo, seriam os Micropagamentos, Micropagamentos são pagamentos que vão de 5 dólares até o menor décimo de centavo. O mundo atual de Master Card, Visa e Paypal tornam os micropagamentos pouco atraentes devido aos seus altos custos de transação de qualquer valor entre 70 centavos e 2 dólares por transação, já o Bitcoin pode fazer isso com custo quase zero e pode fazer isso hoje. Essa tecnologia de Micropagamentos pode revolucionar o conteúdo salarial na internet, isso poderia aumentar dramaticamente tanto a quantidade quanto a qualidade de informação disponível.

O seu banco deveria envolver-se diretamente com o Bitcoin? Não diretamente, o risco regulatório é muito significante nesse momento. Por exemplo, o regulador de Nova Iorque lançou recentemente as regras para Bitlicense, embora não dê a nenhuma instituição financeira um motivo para interromper as operações. New Hampshire chegou ao ponto de classificar qualquer um, até indivíduos, vendedor de Bitcoin, de qualquer quantidade, como "transmissores de dinheiro". Portanto, eles devem ser licenciados e limitados como tal. Contudo, você deveria considerar associar-se com as companhias líderes em Bitcoin. Dois exemplos principais dessas companhias são a Coinbase e Uphold, ambas são firmas incrivelmente bem geridas com uma forte inclinação em relação a segurança e um bom domínio das questões regulatórias que existem e as questões regulatórias que potencialmente possam existir e um exemplo de tal parceria é o atual experimento do USAA com o Coinbase, isso permite que os clientes vejam os seus saldos em Bitcoin através das suas contas bancárias USA existentes e então há o Uphold. Uphold é fora do Reino Unido e está construindo uma única e poderosa capacidade de transferir dinheiro. Apesar da firma ser um pouco pequena, tem uma tecnologia potente, ela permite a transferência internacional para qualquer classe de ativos: de dólares à ouro para Bitcoins.

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