29 de maio de 2015

SOBRE O CICLO DE VIDA DE UMA AGÊNCIA TÍPICA

De tantos em tantos anos, nasce uma grande nova agência: Ela é ambiciosa, trabalhadora, cheia de dinamite. Ela tira contas das velhas agências preguiçosas. Ela faz um grande trabalho. Os anos passam, os fundadores ficam ricos e cansados. Seu fogo criativo se apaga. Eles se tornam vulcões extintos. A agência pode continuar a prosperar. Seu impulso original ainda não se esgotou. Tem contatos poderosos. Mas se tornou muito grande. Produz campanhas rotineiras, chatas, baseadas no eco das antigas vitórias. Começa a decadência. A ênfase muda para os serviços colaterais, para disfarçar a falência criativa da agência. Nesse estágio, começa a perder contas para agências novas, cheias de vitalidade; iniciantes implacáveis que trabalham duro e põem toda a sua dinamite em seus anúncios. Todos nós podemos criar agências famosas que estão moribundas. Você ouve rumores desmoralizantes em seus corredores, muito antes que a verdade chegue aos ouvidos de seus clientes.

David Ogilvy (Confissões de um Publicitário; págs: 58 e 59)

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