8 de agosto de 2013

UMA RESPOSTA AO DOGMATISMO RELIGIOSO

 
Jean Wyllys

MOVIMENTO DE CORES

Concluí que a monogamia, na minha cultura, é a evolução máxima do relacionamento interpessoal amoroso. Explico, do meu jeito.

1º Movimento: Freud

O primeiro pensador a sacar que “tudo é sexo”. Sei que para algumas pessoas isso pode chocar um pouco por ser radical. Mas vamos levar essa premissa às últimas instâncias e vamos ver no que dá. No almoço eu pego dois talos de brócolis, mesmo sem gostar. Todo dia penso que devo ir à academia. Sempre que passo na frente de uma vitrine procuro uma roupa bonita. Me imagino dirigindo grandes máquinas, tendo o respeito das pessoas. Ok, até aqui tudo normal. Mas, e se eu vivesse numa ilha isolada onde só quem existisse fossem meus 3 melhores amigos e eu? Sem mulher nenhuma, mas com as mesmas ofertas de comida e consumismos atuais. O que aconteceria?

O que aconteceria é que em um ano eu estaria gordo, barbudo, pobre e com taxas bovinas de colesterol. Com meus amigos apenas, a lógica seria outra. Veríamos todos os jogos, tocaríamos todas as músicas e perambularíamos selvagens por aí entre brigas bobas e abraços. Se hoje eu tento comer certo, é porque quero estar saudável para chamar a atenção de alguém. Quero, ou preciso ser atraente (prova disso é que pessoas casadas frequentemente engordam, pois de repente essa “não é mais uma grande preocupação”). Se quero estar bonito nas roupas é para ficar vistoso ao meu par, ao outro que desejo pra mim (a mesma lógica dos pavões, leões e canários). Conquistar alguém, manter alguém interessado, ter um parceiro são necessidades do ser vivo animal. Se preparar para esta missão é o desafio da evolução, pois é pré-requisito para a perpetuação do mesmo, e a perpetuação só vem pelo Sexo.

2º Movimento: Friedrich Nietzsche

Dizia que “Todo amor é amor próprio”. Ousado, mas não é preciso concordar completamente com essa premissa para aceitar a existência e grande influência deste amor. Olha só: Um homem prepara um jantar diferente, compra flores, limpa a casa, abre um vinho especial e escolhe uma bela roupa. A mulher chega e adora verdadeiramente tudo aquilo, mas não exterioriza. Embora internamente derretida de amores, externamente ela entra, senta e conversa normalmente enquanto come. Mesmo que o objetivo primo tenha sido alcançado, a noite não foi bonita, mas incompleta e unilateral. O que entendo é que nosso amigo “niilista” quer nos atentar para o fato de que quando damos uma rosa, também queremos ser retribuídos com uma certa “festa de agradecimento”. Um jantar à luz de velas, uma doação de brinquedos, um agrado fora de hora, um favor a um desconhecido, uma concessão na fila ou mesmo ao abrir um pote de palmito... Tudo tem como boa parte da motivação do ato, o amor próprio. Queremos nos reconhecer como alguém passível de Admiração. Queremos receber, e muitas vezes é por isso que damos. Parece feio e pequeno pensar assim, mas é humano e instintivo. E em nada diminui o ato, pois a vontade de agradar o outro é real e também forte.

Na cultura pós-moderna-ocidental em que vivo, o sentido da maioria das ações de um relacionamento é do homem para a mulher. É de bom tom que o homem que dê a flor, que ele a peça em namoro, que ele a chame para sair, que ela não peça, mas seja surpreendida com o pedido de casamento. No sexo isso é potencializado. O apelo subliminar é que o homem “aguente” tempo suficiente até que a mulher chegue ao orgasmo, e não que a mulher consiga “se acelerar” para chegar ao ápice com o companheiro. Homens raramente tem posições preferidas, por exemplo. O que eles querem é que a mulher mostre o que eles devem fazer para que elas fiquem loucas. Isso sacia eles, pois no fundo pensam “olha o que eu estou fazendo com ela”. Amor próprio, também.

E aqui eu encaixo Nietzsche: Num relacionamento longo existe tempo suficiente para que isso não necessariamente se inverta, mas se equilibre. Em todos os casais que observei para este texto, a mulher elegantemente se permitiu por vezes ser a que oferece o agrado. Abdicou de maneira gratuita o posto de “foco-absoluto” e fez-se remetente. Permitiu o amor próprio do homem ser saciado. É lindo demais! Isso só pode acontecer em um relacionamento não-curto, até por falta de tempo para que todas essas fases aconteçam.

3º Movimento: Frank Sinatra

Um dos homens mais “pegadores” de mulheres que já passou pela Terra. Com mais de 64 namoradas, sendo muitas delas famosas como Lana Turner, Virginia Mayo, Marilyn Maxwell e Ava Gardner, este “chefe dos escorpiões” nunca passou muitas primaveras com a mesma mulher, nem mesmo com Barbara Marx, mulher com quem findou seus dias. Ponto delicado: Um homem que teve apenas uma mulher na vida pode saber menos de mulheres que um cara que teve 64 “namoricos”. Mas este mesmo “pegador” não sabe nada a mais do que um homem normal que tenha se relacionado com suficientes 7 mulheres, por exemplo. Entende? Chega uma hora que para novos desafios é preciso viver diferentes formatos de relacionamentos, curtos e longos. Por esta lógica, conheço homens de 40 anos que nunca chegaram perto de terem tantas mulheres, mas são muito mais “mestres” no assunto do que o agora pequeno Frank. Hoje vejo Sinatra como um homem que morreu sem saber o que é escrever uma longa história com alguém, e envelhecer com este alguém. Ele nunca ouviu “passei mais tempo da minha vida ao seu lado do que longe de ti”. A “vasta experimentação de muitos” é uma fase popular, conveniente e até esperada num período segmentado de tempo, mas tem seus prazeres limitados e escreve histórias só até a página 2.

4º Movimento: “Fator Pós" 

Esta é a ferramenta que eu inventei para ajudar o homem a saber o que ele realmente sente pela mulher com quem está tendo um caso. Se você for mulher não leia isso. Todos os pensamentos masculinos se encaixam em duas grandes esferas, “SEXO” e “O RESTO”. “O Resto” não quer dizer que tem menos importância, apenas diz que não tem nada a ver com sexo. Simples assim. Mas este primeiro grupo de coisas tem um poder absurdo de influência no segundo, e faz o homem se confundir várias vezes em questões básicas. O Sexo age como uma neblina dificultando a nitidez do Resto das coisas. Numa situação normal (onde o lado viril vence com 80% da (i)racionalidade) o indivíduo masculino está perdido. Mas existe um momento em que o macho está 100% lúcido, livre de qualquer sombra ou nuvem hormonal que venha atrapalhar seu discernimento e conduta. São aqueles 10 minutos imediatamente seguintes ao clímax sexual. Aquele momento onde o mundo outrora parado começa vagarosamente a voltar ao normal. Aquele momento em que a consciência gradativamente se aproxima e o apetite físico está à ZERO.

Neste momento usa-se apenas o lado Resto do cérebro, existe lucidez! A vontade do corpo está vazia e é então que fica apenas o sentimento puro; quando existe algo de sentimento. Se existe Amor O Pós é lindo. Ela deita no peito dele e o que segue é uma extensão do apogeu. Na falta do Amor, a vontade é que ela vire algo como uma pizza, por exemplo. Faz-se as contas das horas gastas, da gasolina, das despesas e tudo mais. É o inferno na Terra. Mulheres de uma noite são aquelas que queremos que virem um x-burguer e uma coca-cola no Pós. Mulheres levadas à sério permitem uma nova experiência, o alongamento do gozo. Algo que o Sinatra talvez não tenha conhecido.

5º Movimento: “Fator Cézar”

É como chamo a frase “À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta” que parafraseei nesta minha tese como “Não basta ser fiel, é preciso parecer fiel”. Conheço homens que me juraram de mãos juntas que jamais traíram suas companheiras. Todavia, a mulher e seus amigos não acreditam. Ao meu ver isso acontece porque embora possam ser realmente honestos e fieis, não abdicaram do personagem “garanhão”, que muito massageia o ego. Por conseguinte, a credibilidade fica abalada pois, mesmo jurando “céu e Terra”, não agem como tal. A dificuldade aqui é tornar-se publicamente apaixonado, sabidamente percorrido pelo Amor, despidamente “vencido”. Adotar este posicionamento exige trabalhar o orgulho, o ego e até mesmo a inteireza no relacionamento. Fazer-se entender por fiel é dar um passo além no caminho da evolução interpessoal amorosa , pois envolve resolver problemas com autoestima, autoafirmação e segurança de ser, é coisa de Homem.

Porque reconheço que como legumes e passo filtro solar na categoria de Homem visionário e esperançoso; porque sei da minha condição de Guerra e Paz com meu amor próprio; porque já cantei muito Sinatra no chuveiro; porque aprecio a calmaria das sobremesas e por adorar as estórias de Roma, por tudo isso opto por seguir com uma mulher só, por um caminho longo.

A TEORIA DE MOTIVAÇÃO DE MASLOW


Entre as diversas atividades realizadas pelo Gerente de Projetos, a motivação da equipe é uma que nem sempre recebe a atenção devida. Gerentes menos experientes se voltam excessivamente para as atividades mais técnicas para obter resultados rápidos, e se esquecem que as tarefas são (normalmente) executadas por pessoas, que podem ter seus próprios critérios e prioridades.

Existem várias teorias para a motivação, e uma das mais aplicadas é a de Maslow. Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo americano, considerando o pai do humanismo na psicologia. De acordo com esta teoria, o ser humano possui diversas necessidades que podem ser separadas em categorias hierarquizadas. Para motivar uma pessoa, você deve identificar qual é a categoria mais baixa na qual ela tem uma necessidade, e suprir esta necessidades antes de pensar em outras em categorias mais altas. Estas categorias são normalmente apresentadas na forma de uma pirâmide:

Necessidades Fisiológicas: São relacionadas às necessidades do organismo, e são a principal prioridade do ser humano. Entre elas estão respirar e se alimentar. Sem estas necessidades supridas, as pessoas sentirão dor e desconforto e ficarão doentes.

Necessidades de Segurança: Envolve a estabilidade básica que o ser humano deseja ter. Por exemplo, segurança física (contra a violência), segurança de recursos financeiros, segurança da família e de saúde.

Necessidades Sociais: Com as duas primeiras categorias supridas, passa-se a ter necessidades relacionadas à atividade social, como amizades, aceitação social, suporte familiar e amor.

Necessidades de Status e Estima: Todos gostam de ser respeitados e bem vistos. Este é o passo seguinte na hierarquia de necessidades: ser reconhecido como uma pessoa competente e respeitada. Em alguns casos leva a exageros como arrogância e complexo de superioridade.

Necessidade de Auto Realização: É uma necessidade instintiva do ser humano. Todos gostam de sentir que estão fazendo o melhor com suas habilidades e superando desafios. As pessoas neste nível de necessidades gostam de resolver problemas, possuem um senso de moralidade e gostam de ajudar aos outros. Suprir esta necessidade equivale a atingir o mais alto potencial da pessoa.

O líder que conhece bem sua equipe saberá identificar quais são as necessidades de cada um e poderá aplicar os meios de motivação adequados. Por exemplo, se uma pessoa está passando por grandes dificuldades financeiras e a estabilidade de sua família está em risco, não adianta tentar motivá-lo dizendo que seu caso de sucesso será publicado no jornal da empresa. Da mesma forma, um profissional que está no auge de sua carreira e em alta evidência na organização não se entusiasmará muito com a ideia de uma pequena mudança em seu plano de saúde que envolva alguns benefícios adicionais.

O gerente de projeto tem a responsabilidade de fazer um planejamento adequado dos recursos humanos no projeto. Isto envolve desde identificar os que podem trazer os melhores resultados para o projeto, conhecer a realidade de cada um e encontrar as formas corretas de motivá-los para a obtenção de resultados.

Fonte: ogerente.com